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Agosto 02, 2005

El naranja ya no se lleva en Israel

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No, no son aficionados del equipo ciclista Euskaltel. Son los manifestantes contra la retirada israelí de Gaza que se han reunido hoy en la ciudad de Sderot. Los colonos de los asentamientos y sus partidarios han adoptado el color naranja en sus protestas.

El resto de los israelíes, que apoyan la retirada, han preferido guardar en el armario sus prendas del mismo color. No sea que les confundan. Las tiendas, lo mismo:

"Usually, every year we design items in orange, because it suits the Israeli summer. This year our customers have voted against."

DAÑOS COLATERALES:
-Irán reanuda su programa nuclear ante la alarma de los países occidentales. No hay prisa para bombardear: Irán no tendrá la bomba atómica hasta dentro de diez años.

-El Pentágono utiliza frases de iraquíes anónimos en algunos de sus comunicados. Bueno, ahora más parece que se las inventa.

Posted by Iñigo at Agosto 2, 2005 08:31 PM

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Comments

A versão portuguesa do semanário Courrier Internacional, de 6 de Maio de 2005, colocava a seguinte questão: Como será a próxima guerra mundial?

Entre os vários artigos, encontrava-se este da autoria de Mark Gaffney e cujo original (na Internet) tem por título: A arma que pode derrotar a América no Golfo.
«The weapon that could defeat the US in the Gulf».

Para quem se interesse pela questão, temos de reconhecer que num domínio importante da tecnologia militar, os Estados Unidos foram eclipsados e que, hoje, outros dispõem de uma vantagem qualitativa: o míssil de cruzeiro antinavios, de fabrico russo, 3M-82, mais conhecido pela denominação da NATO de SS-N-22 Sunburn, face ao qual a Marinha norte-americana está actualmente desguarnecida.

Quando soube da existência deste míssil russo, fiquei chocado. O drama é que estamos a sofrer de um preconceito dos mais comuns e que consiste em acreditar que a Rússia está militarmente enfraquecida. Em certos domínios chave, a tecnologia russa é pura e simplesmente superior à nossa e isso verifica-se especialmente no sector vital da tecnologia dos mísseis antinavios, em que os russos têm pelo menos dez anos de avanço em relação a nós.

Já há muitos anos que os estrategas soviéticos deixaram de desafiar a marinha americana, seguindo os seus passos a cada navio, canhão ou dólar. Não estando em condições de competir no plano orçamental, optaram por uma solução estratégica defensiva. Começaram a procurar fraquezas no adversário e a desenvolver meios relativamente baratos de as explorar, aliás com êxito. Foi assim que desenvolveram vários mísseis terra-terra supersónicos, um dos quais, o SS-N-22, foi descrito como «o míssil mais assassino do mundo».

Quando, em Outubro de 2001, o ministro iraniano da Defesa, Ali Shamkhani, se deslocou a Moscovo, quis assistir a uma demonstração do Sunburn. Ficou tão impressionado que encomendou um número ainda hoje mantido secreto. Com um alcance de mais de 150 quilómetros, o míssil desloca-se a Match 2,1 sendo capaz de efectuar manobras evasivas brutais e de voar rente ao mar. Uma vez adquirido (identificado e designado pelos instrumentos de navegação do míssil), o alvo só tem alguns segundos para tentar reagir.

A única defesa possível para a US Navy seria detectar a aproximação do Sunburn com muita antecedência. Mas os responsáveis da marinha americana que estão a actuar no Golfo, vêem-se confrontados com graves dificuldades neste domínio, relacionadas com a configuração do litoral.

A marinha americana ainda não defrontou um adversário tão extraordinário como o Sunburn. As unidades americanas no Golfo já estão ao alcance dos Sunburn iranianos, para já não falar dos SS-NX-26 Yakhont, igualmente de fabrico russo (velocidade: Mach 2,9; alcance 290 km), que os iranianos também encomendaram. Todos os navios estão expostos e vulneráveis. Quando o cerco se fechar, todo o Golfo se transformará num temível campo da morte.


Comentário:
É assustador imaginar que a actual administração norte-americana possa ser travada na disseminação dos valores democráticos, no combate ao terrorismo e na procura de armas de destruição maciça, tarefas nas quais está espiritualmente tão empenhada.
«Damned you Sunburn, or shall I say, Putin!».

Posted by: Sofocleto at Agosto 2, 2005 11:55 PM

Mira, en Israel también hay Hazteoir.

Posted by: jose at Agosto 3, 2005 07:56 PM